MADONNA: De Gênesis Ao Apocalipse
Por Bruce Baron
Informe sobre seu material nunca publicado
Este é sem dúvida o melhor artigo já publicado sobre a discografia de Madonna. Bruce Baron realiza um interessantíssimo estudo e nos revela todos os detalhes sobre as músicas que nunca chegamos a escutar.
E no princípio foi a luz: "Ray Of Light"
Crucificada pela imprensa durante anos, Madonna fora poucas vezes reconhecida pelo seu trabalho. Ela domina a indústria da música desde 1985, e tem colocado mais singles consecutivos no Top Ten norte-americanos que os Beatles. Porém seu reconhecimento não tem chegado. Em 1999, isso mudou. Seu álbum Ray of Light recebeu seis indicações, dos quais quatro ganharam o Grammy, incluindo o prêmio de melhor álbum Pop do ano. Voltou para as paradas com um novo som, com a produção do mago da eletrônica William Orbit, seus colegas do meio por fim se deram por vencidos. Há anos estamos acostumados com as metarmofoses de Madonna, porém mesmo assim ela nos surpreendeu novamente. Esta nova Madonna é mais madura, mais inteligente e de algum modo mais acessível. E Ray Of Light nos permite ver sua recente viagem introspectiva.
Tirando um verso da canção do título do álbum Ray Of Light, "tentando recordar de onde tudo começou..." este artigo explorará as origens de Madonna e revelará detalhes nunca antes conhecidos sobre seu material não publicado. Algumas dessas gravações tem aparecido em vários discos piratas de diversas qualidades, enquanto que outros artistas de sua época na Warner Bros seguem esquecidos como se fossem as escrituras do Mar Morto.
Aqui falarei daqueles títulos cuja a existência tem sido provada graças a uma entrevista com exclusividade ao antigo colaborador de Madonna, Stephen Bray, e a através de minhas investigações com base de dados on-line de arquivos de copyright da biblioteca do congresso dos EUA. Esta tem sido uma investigação a base de dados contendo alguns erros, sobre todos os nomes mau escritos. Madonna nem sempre tem usado seu famoso nome "Madonna", as vezes assina com seu sobrenome "Ciccone", entre outras divertidas combinações. Inclusive Stephen Bray também tem usado "Bray" para assinar. Madonna quase sempre aparece como autora de suas letras, enquanto seus colaboradores só atribuem a autoria da música. Algumas dessas canções não publicadas se podem escutar nas fitas originais que estão arquivados na Biblioteca do Congresso de Washington DC.
O Princípio
A imprensa sensacionalista tem atormentado Madonna durante anos. A princípio a imprensa descrevia Madonna como uma garota que havia crescido rodeada de pobreza, integrada em bairros raciais que ajudaram a formar sua visão do mundo e da música. A verdade é que Madonna cresceu em um dos subúrbios de Detroit: Pontiac y Rochester Hills. Ambas cidades se encontram em Oakland Country, uma das regiões mais admiradas da América. A poucos milhas dali reside a elite da indústria de automóveis. Aretha Franklyn também vive por ali. De fato a família pode permitir ao luxo de enviá-la a uma escola católica particular.
O primeiro que apareceu diante dos olhos de Madonna com um horizonte cultural mais amplo foi seu professor de balé,Christopher Flynn. Que levava-a a museus de arte, e a lugares que ele mais freqüentava que era a discoteca gay Menjos, em Detroit. Foi ali onde Madonna começou a apreciar a diversidade racial e sexual, e a cultura do "Dance Club". Animada por Flynn, Madonna decidiu investir na carreira de bailarina profissional. Depois de graduar-se na em Rochester Adams High Scholl, Madonna se matriculou na Universidade de Michigan, em Ann Arbor. Ali e na Blue Frog Disco, conheceria seu futuro colaborador Stephen Bray. No futuro, ambos colaborariam na produção de êxitos como "Into The Groove", "Angel", "True Blue", "Each Time You Break My Heart", "Causing a Commotion", "Express Yourself" e "Keep it Together". Porém mesmo com esses sucessos ela não tinha nenhuma intenção de torna-se uma compositora ou cantora. De todas as formas, em Michigan não se podia desenvolver nenhuma carreira artística, assim que no verão de 1978 Madonna assistiu a uma das classes de dança em Carolina do Norte, e nesse mesmo mês de julho deixou pra trás Stephen Bray em busca de um trabalho real na cidade de New York.
A Fama
Ao contrário da crença popular, a chegada de Madonna a New York tampouco esteve rodeada de pobreza como conta uma de suas primeiras biografias. Dizem que Madonna pegou um táxi que a deixou no Time Square, onde encontrou um desconhecido a abrigou em sua casa durante algumas semanas. Trabalhou no Dunkin Donuts, como diz um documento de A&E sobre a biografia de Madonna, em 1993. Fora gravado uma entrevista com irmão de Madonna Martin Ciccone, onde se diz rumores que Madonna comia como seu único alimento "gilipolleces", ainda mencionou que o pai de Madonna conhecia algumas pessoas em New York, e que freqüentemente recebia dinheiro de sua família. E afirmava que "Madonna estava bem cuidada, e essas histórias trouxe danos a nossa família". Porém não há dúvida que ela passou por muitas necessidades no começo, e muitos descrevem descrevem seu primeiro apartamento em New York de forma muito ruim. Mas a verdade de toda essas histórias somente Madonna conhece.
Uma das formas em que Madonna ganhou seus primeiros dólares, entre 1979 e 1981, foi posando nua. As primeiras biografia trazem Madonna como uma mulher gananciosa, que posou para estudantes e fotógrafos, que mais tarde escandalizou quando algumas dessas fotos foram publicadas nas revistas Penthouse e Playboy. em 1985. Mas ela mesma disse estar orgulhosa de ter aparecido na edição alemã de Penthouse de dezembro de 1981. Por isso, provavelmente não foi uma surpresa para Madonna ver essas fotos publicadas em 1985. Ao menos não em Penthouse. Algumas dessas fotos tem aparecido posteriormente em capas de discos piratas e fotodiscos, como "Oh God, She's Madonna", um disco que inclui sua atuação no Live Aid de 1985, com a apresentação de Bette Midler.
Crônicas
Em 1979 Madonna vivia com seu noivo Dan Gilroy, membro fundador da banda The Breakfast Club e seu irmão Ed. Angie Schimit, tocava baixo, e Madonna se uniu ao grupo tocando bateria. Enquanto tentava levar sua carreira de bailarina profissional. E sempre fazia testes para shows na Broadway e para Filmes. E seria necessário uma viagem a França para que Madonna empenhasse a possibilidade de ser cantora.
Um dos testes que realizou em 1979 foi com o produtor Jan Vanloo, que estava buscando cantoras coristas para trabalhar com Patrick Hernandez, famoso por seu único êxito "Born To Be Alive". Decidiu levar Madonna a França, com todas as despesas pagas, para tentar convertê-la em uma estrela da música disco. Seis meses depois, o único que havia conseguido fora alienar Madonna com idéias de estrelato. Os colecionadores se surpreendem porque não apareceu nenhuma gravação dessa época, mas ninguém sabe se ela realmente não gravou algo. Ao final Madonna ficara doente e eles asseguraram que ela voltaria para New York em algumas semanas. Deixou Paris, voltou para Gilroy e a equipe de Hernandez não teve notícias mais dela.
De novo e New York, em outubro de 1979, Madonna foi contratada para interpretar Bruna, em um filme de baixo nível, titulado de "A Certain Sacrifice". O diretor, Stephen Lewicki, descreveu o passado mês de maio sua experiência~encia para Goldmine: "Conheci Madonna justo quando ela acabara de regressar da França. Madonna estava muito bem com Angie Schmit (The Breakfast Club), que era um dos personagens de meu filme. Quando Madonna ficou famosa o filme teve muito mais êxito. Foram muitas entrevistas. Nada mal" Hoje Lewicki se confessa feliz de não estar na indústria dos espetáculos. No filme Madonna canta uma parte do sucesso de The Fifth Dimension titulado "Let The Sunshine In", mas essa parte não fora inclusa no filme, um pequeno clipe está sendo circulado em CD pelo mercado pirata. E no próprio filme podemos vê-la cantando "Raymond Hall Must Die". Estas duas gravações podem ser consideradas sua primeiras interpretações registradas como cantora.
A segunda parte de "A Certain Sacrifice", foi rodado no final do mês de novembro de 1981, Madonna trabalhou na gravação de coros para um tipo chamado Otto von Wernherr. "Otto" aparece nos créditos do filme. Essas canções foram publicadas em 1986 por uma gravadora independente quando Madonna já era conhecida no mundo todo. A melhor forma de descrever essas canções é compará-las com as de "The Rocky Horror Picture Show" só que mais horríveis!! Em "Cosmic Climb" Madonna canta um refrão "Man have you got the time, to make this cosmic climb". Em "We Are The Gods" pode-se ouvir coisas do tipo "Oh my god!! mommy, it's the gods!" e "Hail hail, the gods are there". "Wild Dancing" se parece um pouco com os primeiros trabalhos de B-52, e Madonna canta um verso " I'm looking for some wild dancing out on the street, looking for a chance to dance to the beat". O colaborador de Madonna, Stephen Bray, não sabia muito sobre estas canções, tal como explicou: "Ela nunca me falou dessas canções, e eu nunca as escultei. Seguramente fora um trabalho mais pra ela".
Essas três gravações originais de Otto com Madonna acabou sendo uma curiosidade muito interessante se tivessem ficados como estavam. Mas foram publicadas várias canções fabricadas a partir das originais e que nunca deveriam ter existido. Isso acabou colocando medo em muitos fan que buscam rarezas por medo de encontrar coisas como: "Give It To Me", "Time To Dance", "Shake", "On The Street" e "Oh My". Otto também gravou um vídeo que parodia o vídeo de "Papa Don't Preach" titulado "Madonna Don't Preach", e que foi visto uma vez na MTV em 1986. Dizem que hoje o vídeo está em algum lugar da Europa.
Em 1980 Madonna decidiu ser vocalista de seu próprio grupo, Emmy. Gary Burke tocava baixo (enquanto segui com o antigo grupo de Madonna The Breakfast Club), Brian Syms que tocava guitarra principal, e o colega de Madonna, Stephen Bray, se uniu a banda tocando bateria. Naquele mês de março falei com Bray, com exclusividade para Goldmine, e me explicou como começou tudo: "A frente do The Breakfast Club estavam dan e Ed Gilroy. Madonna tocava bateria. O tempo que passou com eles lhe serviu para desenrolar suas primeiras habilidades na composição de canções e no uso dos instrumentos, coisas que foram muito úteis para formar o Emmy. Nesta época Madonna já havia escrito umas 12 ou 14 canções. As canções dessa época apareceram no disco pirata "Emmy & The Emmy's Live", "First Time Out Of Manhattan". No qual se incluem os temas de "Love For Tender", "No Time For Love", "Bells Ringing", "Drowning", "Are You Ready For It", "Best Girl", "Hot House Flower", "Simon Say", "Nobody's Fool", "Love Express", e uma versão de estúdio de "Drowning". São essas canções no estilo Punk-Rock de Madonna que conhecemos todos esses anos depois.!!
Em várias edições piratas tem aparecido versões diferentes das canções do Emmy e outras que não estavaminclusas como "Out Of Manhyattan", como "Remember You Touch", "Little Boy", e "Safe Neighborhood" (segundo Brat titulada incorretamente de "Shit On The Ground" em alguns discos.) Bray está especialmente orgulhoso de "Shine A Light", estes últimos três títulos apareceram na Europa em vinil e cujos os créditos aparece no nome de um tal de Dan Giorlando. Bray disse não ter idéia de quem é. Alguns pensam que é Dan Gilroy mal escrito, mas ninguém tem certeza. Madonna interpretou as vozes principais, e Bray sempre havia pensado que também fora ela que as escreveu.
A Banda tocava em muitos concertos por toda a cidade, e já estavam prontos a produzir sua primeira fita demo em estúdio de qualidade. Em 30 de novembro de 1980, Emmy gravou uma fita demo com 4 canções que posteriormente fora distribuída em cassetes TDK por toda New York. Hoje elas aparecem em vários CD's piratas. Pedi a Bray que me descrevesse o que ele recordava dessas canções, e olha só o que ele me contou:
"Love For Tender" - "Uma espécie de homenagem aos Byrds. Uma canção bonita, com ótimos arranjos". / "No Time" - "Uma maravilhosa canção, com baterias e percussões inspiradas na regravação acelerada de Police e XTC, mas comum som muito Pop." / Bells Ringing" - "É umas das mais psicodélicas." / "Drowning" - "Sempre achei que essa é a melhor melodia de todas."
Essa demo foi gravada na Music Building na 8ª Avenida em Nova York. Bray nos explicou: "Creio que lá fora uma habitação 1002, que pertenceu a Regina Richards". Mas conhecida unicamente como Regina, alcançou o Top Ten americano com a canção que se considera a primeira grande interpretação de Madonna, "Baby Love", de 1987. Ela foi publicada quando Madonna já estava mais que famosa com seu álbum "True Blue", e segundo Bray, Madonna não ficou muito contente com o ocorrido. "Regina Richards é uma boa intérprete, pode cantar de tudo, e qualquer estilo de voz. E Madonna tem uma voz graciosa", Ao contrário do que a gente estava acostumado, Madonna não ajudou a escrever essa música, mas mesmo assim colocou seu nome, e não existe nenhuma demo desta canção interpretada por Madonna. Bray explicou: "Ela não tinha nada haver, a não ser seu nome escrito". Mas sua relação com Regina vai mais adiante. Seu marido dirige Black Lion Music e tem os direitos da publicação das composições de Stephen Bray, o que o inclui como colaboradores de Madonna.
Finalmente Emmy se desfez e Madonna contratou sua primeira empresária, Camille Barbone de Gotham Management. Ela tentou transformar Madonna em solista, ao estilo de Pat Benetar, Stephen Bray se uniu a banda no estúdio para gravar em agosto de 1981. A Primeira demo como Madonna vocalista incluía as seguintes canções: "Take Me (I Want You)", "Love on The Run", "Get Up" e "High Society ( Society's Boy)". Bray citou um erro que acontecera na história de Madonna: "Foram gravações na Média Sound, que não era no estúdio de Camille (Gotham Sound). Media Sound era uma igreja transformada em estúdio que Camille dividia com o produtor Alec Head e Jon Gordon (que acabou produzindo Suzanne Veha). Gordon produziu e tocou guitarra. O estúdio Gotham só fora utilizado para escrever as canções, e não creio que ali fora gravado nada na parte de som ambiente". Estas declarações de Bray explicam porque há diferentes versões, de estúdio e de ensaios que ultimamente tem aparecido no mercado para colecionadores.
Seguindo seu contrato com Gothan, de 22 de julho de 1981, Madonna devia cobrar 250 dólares da gravação não publicada e500 dólares por cada um publicado, mas 3% do preço de cada disco vendido. Essa demo ficara circulando por várias gravadoras como Geffen e Atlantic Records. A prioridade dessas canções foi objeto de uma larga batalha legal desde o momento em que Madonna firmou-se com Warner Brothers Records.
Entre 1980 e 1982, Stephen Bray e Madonna também gravaram suas próprias músicas de forma independente na Music Building. Algumas dessas foram aparecer somente em 1996, em a autorização de Madonna, em uma publicação independente de Bray titulada em "Pre-Madonna". Não é um álbum pirata e Bray é o proprietário de todos os direitos. As cópias desse disco estão disponíveis na página Web de Bray, Soultone Enterteinment:http://www.soultone.com. No álbum ainda tem as canções inéditas "Laugh To Keep From Crying", "Stay 81", e "Crimes Of Passion". Um dos pontos importantes do álbum são as quatro músicas produzidas por Madonna e Stephen Bray com elas que Madonna conseguiu seu contrato com Sire Records no final de 1982: "Ain't No Big Deal", "Everybody", "Burning Up" e "Don't You Know".
Muito do material utilizado para seus primeiros álbuns com Warner Bros se originou dessas demos produzidas por Madonna e Bray. Bray descreveu assim esse processo: Disse que havia"outra canção para você", então nos reuníamos. E como já estava acostumado a colaborar com outros, assim trabalhamos em umas poucas músicas que ela veio a usar mais tarde" No princípio este autor se referiu a estas músicas como "Sessões de Álbum", mas Bray me declarou: "Nos nos juntávamos e fazíamos todo trabalho. Ela nunca me explicou o que tinha em mente para estas canções." Muitas vezes, gravávamos em uma mesma sessão que acabaram em diferentes álbuns.
Depois do contrato com Warner, as primeiras colaborações entre Bray e Madonna dividiram-se em grupos com créditos individuais. "Everybody" foi apresentada no registro como "Everybody Dance", escrita por Madonna e Stephen Bray. Mais tarde, unicamente Madonna se acrescentou na autoria desta música. Como explica Bray: "Havia um acordo entre Madonna e eu para não considerar "Everybody" escrita por nos dois, mas suponho que na Biblioteca do Congresso se negou a aceitar." No final, Bray recebeu a autoria única de "Ain't No Big Deal".
Muitos se surpreendem ao descobrir que a canção que Madonna convenceu o presidente da Sire records não apareceu em nenhum de seus álbuns. O primeiro single com Warner foi "Everybody", e se fora publicada em abril de 1983, produzido por um disc-jockey Mark Kamins (o qual utilizou na edição de vinil da Inglaterra um estranho remix de Rusty). Bray explicou: Se supunha que "Everybody" ia ser seu segundo single, não o primeiro." Várias versões de "Ain't No Big Deal" foram gravados com distintos produtores, no esforço de conseguir o melhor desta música. A primeira se gravou em um estúdio de 24 pistas produzido por Reggie Lucas. A última foi um remix de Jellybean Benitez baseado na versão de Bray. Enquanto a compania decidia que versão utilizar, "Everybody" fora publicada como seu primeiro single.
Bray ficou como autor único de "Ain't No Big Deal", e vendeu os direitos a July Fourth Music. A canção acabou sendo excluída do primeiro álbum de Madonna, e para substitui-la, Jellybean Benitez encontrou um produto que mais tarde seria o primeiro single de Madonna a entrar no Top 40: "Holiday". Anos mais tarde, a versão de Reggie Lucas de "Ain't No Big Deal" foi publicada como lado B do single de "True Blue", mas as outras versões não foram publicadas. Bray disse: Também havia outra versão de "Everybody" mesclada por Jellybean que Madonna utilizava para suas atuações em discotecas, e que jamais veio a ser publicada."
Em 1983 Madonna colaborou com os produtores Don e David Was para a que seria uma de suas gravações menos conhecida. Stephen Bray explicou a Goldmine o ocorrido que o trouxe de volta a Breakfast Club: "Depois que acabou Emmy, Breakfast Club me contratou para tocar bateria, 1982. O grupo então estava formado por Dan e Ed na guitarra e Gary no baixo. Esta era a formação que firmou com ZE Records, uma compania apresentou à Madonna al grupo Was (not Was). Juntos gravaram "Shake Your Head (Let's Go To Bed)" para o álbum de Was (not Was) titulado "Born To Laugh At Tornadoes". Mas quando foi lançado o disco, em 1983, substituíram a voz de Madonna pela de Ozzy Osborne". Esta música pode-se considerar muito "Madonnera", mas os arranjos possuem um estilo new wave:
"You can't sue Buddha for liable / You can't re-write the Bible / Shake your head / You can't hit homers like Babe Ruth / Can't put your fingers on the truth / Shake your head, shake your head / Shake your head, let's go to bed"
Durante a década de 80 Bray escreveu e produziu dezenas de êxitos com Madonna, enquanto ele seguia participando ativamente do Grupo The Breakfast Club, que ela havia abandonado. Aos finais dos anos 80, The Breakfast Club conseguiu seus próprios êxitos nas listas americanas com títulos como "Right On The Track", "Never Be The Same" e "Express way To Your Heart". Pouco depois a banda se desfez e o segundo álbum que haviam gravado com a MCA não chegou a ser publicado. Anos depois a colaboração de Madonna com Was (not Was), Don Was explicou a um jornal inglês: "Ela cantou realmente bem, mas você sempre acha que os vocalistas são extensões de nós mesmos, e não pude misturar os vocais com uma voz de uma mulher". Nos créditos do álbum trás agradecimentos a Madonna e a Jellybean Benitez. tempo depois Don e David Was tentaram publicar em uma coletânea de sucessos a música com a voz de Madonna, mas ela exigiu expressamente que não autorizava. A música fora reeditada em 1992 com uma nova mesclagem de Tommy Musto e com a voz de Kim Bessinger.
Outra canção de 1983 é "Sideway Talk", escrita por Madonna e publicada no álbum debut de Jellybean. Quem canta é Catherine Bechanan e Madonna fez o coro. A música chegou alto nas paradas da musica dance americana e um material comum entre os colecionadores de Madonna. Mas Bray nos revelou que existe uma versão não publicada, produzida por Madonna e Stephen Bray, interpretada unicamente por Madonna.
Os Salmos
O segundo álbum de Madonna "Like a Virgin", fora produzido pelo fundador de The Chic, Nile Rodgers. Mas três de suascanções, "Angel", "Over and Over" e "Shoo-Bee-Doo" foram originalmente produzidas por Madonna e Bray. Estas versões não chegaram a ser publicadas. Outra música produzida por eles, titulado "Don't You Know", fou reescrito e transformado na versão de "Stay" que aparece em seu álbum. Em uma entrevista no final dos anos 80, Niles Rodges revelou que ele havia remesclado "Like a Virgin" para o maxi-single, mas sua versão fora substituída por um remix produzido por Jellybean Benitez. Rodgers conseguiu que publicassem seu remix de "Angel" poucos meses depois, mas seu remix de "Like a Virgin" segue arquivada.
A trilha sonora do filme "Vission Quest" conteria as canções de Madonna, "Crazy for You" e "Gambler". Mas a idéia original era também incluir uma canção titulada "Warnings Signs", que nunca chegou a ser publicada e que Bray descrevia como "uma canção eletrônica". O título desta canção aparece nos primeiros folhetos promocionais deste filme. Foi um temas escrito durante as mesmas sessões em que nasceram "Shoo-Bee-Doo" e "Gambler", junto a outra música que Bray não consegue recordar. Há rumores que "Crazy For You" tem diferentes versões produzidas por Jellybean Benitez, que estava acostumado a converter baladas em temas dance. Bray nos confessou que foi Jellybean quem o ensinou a desenvolver-se no estúdio e a conseguir que todos os equipamentos funcionassem bem.
Os demais êxitos "Into The Groove", do filme "Desperately Seeking Susan" também inspirou uma música que teria o mesmo título do filme, e nunca viu a luz do dia. Foi um tema escrito e produzido por Madonna e Bray. Bray nos explicou que "Madonna pensava oferecer "Into The Groove" a outra cantora que estava trabalhando com Mark Kamins, mas os produtores do filme a escutou e quiseram a versão de Madonna".
Na época de "True Blue" começou quando Madonna gravou o primeiro de seus sucessos com a colaboração de Patrick Leonard, com quem já havia trabalhado em sua turnê "Virgin Tour". Ambos escreveram "Get Up Stand Tall" em 1985. Esta música mais tarde viraria "White Heat", que fora inclusa no álbum "True Blue", mas ambas músicas aparecem registradas de forma separada. Durante esse período Madonna também gravou a versão original de "Spotlight" com Stephen Bray, mas esta não chegou a ser lançada no álbum. Mais tarde, refizeram a música e a letra e a remesclaram de Jellybean onde fora publicada no álbum "You Can Dance" de 1987. A versão original de "Spotlight" de 1985, segue sem lançar..
Também segue sem lançar a versão de Madonna e Bray de "Each Time You Break My Heat", Bray a descreve como "exatamente igual a versão que publicou Nick Kamen com os coros de Madonna, só que a original estava interpretada completamente por ela".
Bray também nos confirmou que outros títulos que ambos escreveram "Working My Fingers To The Bone"e que não chegou a ser registrada na Biblioteca do Congresso. Perguntei-lhe se ela era uma primeira versão de "Where's The Party", porque esta música há frases similares, ele confessou que "não, essa é uma produção de Patrick Leonard". Bray tem uma fita com Madona cantando "Working My Fingers To The Bone", que nunca fora publicada.
Os demos para o álbum de "Like a Prayer", realizados em 1988, geraram duas canções que não foram nem publicadas e nem registradas. Segundo Bray, são elas "Love Attack" e "First There's A Kiss", temas que ambos escreveram e produziram. Também nos conta que ele prefere a versão original de "Express Yourself", que descreve como "muito melhor que a publicada no álbum". Também prefere a outra versão de "Keep It Together".
Muitos fans se surpreenderam de não ser lançado uma versão dance de "Cherish", como é natural quando uma música sai em single. Billboard Magazine informava que uma canção de Madonna havia sido remesclado por Hank Shocklee e Phil Castellano, mas que não chegara a ser lançada. Alguns crêem que se trata de "Cherish". No álbum também figura a colaboração de Madonna com Prince, "Love Song". Uma primeira versão desta música apareceu depois em um disco pirata de Prince titulado "Jewels From The Vault", e é um solo das várias colaborações de Madonna com Prince, há rumores que elas existem, e que nasceram nessa mesma sessão de gravação.
No álbum "I'm Breatless" não estava destinado a ser um disco de Madonna. Inicialmente ela faria algumas canções, mas o projeto cresceu e se transformou em um novo álbum. A música mas surpreendente do disco é "Vogue", o sucesso em ambiente gay-underground e de todas as discotecas. No princípio era destinado a ser lançado como lado B do single "Keep It Together", até os executivos da Warner escuta-la. Este enorme êxito fora escrito e produzido por Madonna e Shep Pettibone, que havia realizado remesclas para os muitos dos singles de "Like a Prayer". Madonna explicou uma vez em uma entrevista que havia mudado algumas letras porque a música seria do álbum de um filme da Disney. Se suspeita que as letras originais dessas músicas eram muito mais controvertidas. Há dois registros diferentes em copyright por "Vogue". O primeiro é de fevereiro de 1990, e o segundo foi inscrito em maio de 1990, é o que diz a teoria.
Existem diferentes versões de ensaios de "Sooner Or Later", "More" e "What Can You Lose" que tem aparecido em alguns vinis piratas europeus. Ainda, a imprensa informou que havia outra canção titulada "Dog House", mas não há ninguém que afirme sua existência. Outra canção titulada "To Love You", escrita por Madonna e Andey Paley, aparece inscrita na base de dados da Warner-Chappell Publishing. Se supõe que é uma música que surgiu durante a gravação do álbum, mas que não fora publicada.
A primeira coleção de sucessos de Madonna, "The Immaculate Collection", incluía duas novas músicas, "Rescue Me" e "Justify My Love", mas há outra música titulada "Get Over" que não chegou a incluir-se. Se trata de uma colaboração de Madonna com Stephen Bray que não chegou a ser lançada com a voz de Madonna, mas que fora publicada com a voz de Nick Scotti, a quem Madonna conheceu em uma festa. A canção aparece na trilha sonora do filme "Nothing But Trouble", produzida por Madonna e Shep Pettibone, e com Madonna fazendo coros. Outra versão da música também aparece em seu álbum de debut. Esta foi a última colaboração de Stephen Bray com Madonna, antes de fazer uma pausa que dedicou-se vários anos empenhando-se com o nascimento de sua primeira filha. Durante todo este tempo, Bray formou seu próprio estúdio de gravação e hoje vive no sul da Califórnia.
As colaborações com Shep Pettibone continuaram com o álbum "Erotica". Há rumores que algumas das canções deste álbum foram formadas por demos produzidas pelo disc-jockey Junior Vasquez, incluindo um tema titulado "Love Hurts". Dizem que esta canção que fez com que Madonna e Pettibone titulasse o álbum de "Erotica". Nos registros de copyright não contém esta teoria, mas aparecem em alguns versos da canção que entrega isso, escritos por Madonna durante a gravação do álbum:
"Sometimes you cross that line / Love hurts / You gotta be cruel to be kind / Love hurts / Tell me what's on your mind / Love stings / Love burns / Love sings / Love yearns / But most of all love hurts"
Também há outras músicas não publicadas do álbum "Erotica", Entre elas está "Actions Speak Louder Than Words", que aparece registrado de forma separado que é conhecida como "Words". Outro tema titulado "Cheat" parece conter uma frase utilizada em "Thief Of Hearts", mas no registro aparece como título alternativo para "Cheat" que é "Drunk Girl", que poderia ter alguma relação com "Bad Girl", música que aparece no álbum. "Deeper and Deeper" também nasceu com letras e uns arranjos muito diferentes, segundo algumas declarações que Pettibone fez a revista EQ. Outras músicas, "Shame" e "You Are The One" nunca também viram a luz do dia, mas aparecem registradas. De fato, na Biblioteca do Congresso existe uma demo gravada por Madonna de "Shame".
Não há provas que desmentem a existência das canções "Freak", "No Entry" e "Throb", mas algumas publicações afirmam que estas formam parte das sessões de gravação do álbum "Erotica". Alguns dos primeiros artigos que falaram do disco também citaram as músicas tituladas: "Show And Tell", "Eating Out" e "Out To Lunch", todos elas nunca publicados, e que podem ser as primeiras versões do título "Where Life Begins". Outra canção, titulada "Quens Pearls" ou "Queens Of Pearls" por algumas revistas, acabou sendo utilizada pelos bailarinos de Blond Ambition Tour, Luis e José, em seu primeiro e último álbum. É uma música, produzida por Junior Vasquez, aparece Madonna cantando nos coros. Não se pode assegurar que existe alguma versão interpretada por Madonna.
Depois de gravar "Erotica" Madonna ofereceu uma demo de "Just a Dream", uma canção escrita e produzida por ela e Patrick Leonard - a Donna Delory, a bailarina e corista da tour Blond Ambition. Donna utilizou a canção para seu álbum de debut na MCA Records, mas a versão com a voz de Madonna não chegou a ser publicada. Hoje em dia, Donna é uma cantora do grupo Bliss.
Quando Madonna começou a gravar em 1994 seu álbum "Bedtime Stories", seu principal colaborador seguia sendo Shep Pettibone. Juntos gravaram várias canções antes dela decidir trocar a produção de Pettibone pela de Dave hall, que oferecia um som mas R&B. O trabalho com Pettibone dessas sessões não chegaram a ser publicadas. Pettibone trabalhou nos títulos "Something's Coming Over Me" (que depois foi retitulada "Secret"), "I Will Always Have You" (retitulada "Inside Of Me") e "I'd Rather Be Your Lover". Todas possuem copyright registrado de forma diferente das versões produzidas por Madonna e Dave Hall. Mas o estranho é que Pettibone não está inscrito como coautor dessas músicas (e só recebe um agradecimento nos créditos "por sua compreensão"). Porém aparece como coautor dessas três canções em base de dados da Warner.
Também negaram a publicar "Love Won't Wait" e "Bring It". "Love Won't Wait" foi oferecida a Gary Barlon para seu álbum "Open Road" de 1997. Essa foi a última colaboração de Madonna com Shep Pettibone antes de iniciar uma larga pausa em sua carreira. Pettibone é um dos favoritos entre os fans de Madonna, e segundo dizem as fontes, hoje em dia se dedica a investir seus milhões em propriedade imobiliária, incluindo um Hotel em Oceanside, New Jersey. Há pouco, acaba de voltar a trabalhar com a música.
Das sessões de "Bedtime Stories" Com Dave Hall surgiram quatro músicas que não entraram no álbum. "Honeysty" e "Keep On" estão registradas na Warner e não foram publicadas, mas esta última poderia ser uma primeira versão de "Don't Stop", e que utiliza essa mesma frase. "Freedom" foi utilizada em um álbum benéfico de vários artistas titulado "Carnival". E finalmente "Let Down Your Guard" apreciada do lado B do maxi-single "Secret". Também existe uma versão de "I'd Rather Be Your Lover" que contém um rap de 2Pac. A versão do álbum contém um rap por Me 'Shell Ndegeocello. A versão com o rap de 2Pac solo se pode ver em um disco pirata de 2Pac titulado "East 2 West". A letra deste Rap é:
"Hey, they minds diff'rent from what they lips say / Even when the media is gettin' greedy you make they hips sway / Hitin' with the bomb ambition. / I caught you peepin', no more sleepin' / I got you freakin' through the through whole weekend. / Fakes speakin', is it mashin' or just they heat / Try to get me all up in your satan sheets. / What they say, a blonde and a thug brotha / The way you getting' paid, I wish I was yo lova."
A coleção de Baladas de Madonna, "Something To Remember" de 1995, trouxe uma versão remix de "Love Don't Live Here Anymore" que foram publicadas unicamente a nível promocional entre disc-jockeys, mas não saíram a vendas. Esse remix é muito procurado pelos colecionadores de Madonna, e naquele momento também se esperava que outras baladas fossem convertidas em remixes dance. Porém chegou "Evita", mas antes fizeram alguns remixes de "I Want You", supostamente produzidos por Junior Vasquez. Estes estiveram ao ponto de serem lançados devido sua alta qualidade. Enquanto a maioria dos remixes que circulam por aí, são versões piratas de baixa qualidade.
O álbum de estúdio mais recente de Madonna, "Ray Of Light", foi inicialmente um projeto Techno em que teriam a colaboração de Robert Miles, Trent reznor, Nellee Hooper, Babyface e William Orbit. Ao final sobrou somente Orbit. Pode existir demos iniciais dan músicas do álbum co-produzidas com alguns dos produtores antigos, mas não apareceu nenhuma. Se sabe, segundo copyright, que a música "Skin" foi titulada inicialmente "Flirtation Dance" e que tinha a letra diferente. Desde que se lançou este álbum fala-se em um somente de remixes titulado "Veronica Electronica", que supostamente conteria músicas de "Ray Of Light". Também acredita-se que existem remixes oficiais de "To Have And Not To Hold" que foram encaminhados a Goldie e que este não os devolveu a Madonna. Outra música de "Ray Of Light" titulada "Has To Be" apareceu unicamente em um álbum editado fora da America e Europa. E há outros humores sobre remixes desta música não lançados, mas provavelmente se trata de produções piratas.
Falsos Profetas
A demanda de material não publicado de Madonna tem crescido muito durante os últimos anos. Esses materiais não tem nada haver com Madonna, são absolutamente piratas. Um dos primeiros fraudes foi a inclusão de música "Lies In Your Eyes" em algumas coleções como "Cover Girl". Fala-se que é uma música interpretada por Madonna e o grupo I-Level que iria ser inclusa na trilha sonora de "Vision Quest". Mas se demonstra que não há nenhuma voz de Madonna. Tanto Stephen Bray como a Warner confirmaram que a música não lançada em "Vision Quest" se chamava "Warning Signs", tal e como é explicado anteriormente. Bray me comentou: "I-Level nos enviou uma demo, e o ouvimos e discutimos. Nos gostamos, mas não chegamos a gravá-la." Outras informações sobre músicas de Madonna para a trilha sonora de "Fast Forward", e uma música chamada "Call Me Mr. Telephone" também foram desmentidas por Bray, só que ambas aparecem em uma importante biografia de Madonna.
Muitos dos álbuns piratas de Madonna são turnês de "Virgin Tour" de 1985, "Who's That Girl" de 1987, "Blond Ambition Tour" de 1990, "The Girlie Show" de 1993. Sua qualidade e seu conteúdo é muito diverso. Alguns são gravados diretamente da mesa de aparelhagem de som do show. Nem todos contém o show inteiro, e alguns estão mau gravados. O melhor a se fazer é consultar a outros colecionadores sobre quais edições oferecem a melhor qualidade de som antes de comprar, a não ser que você só esteja interessado na bonita foto da capa do CD.
Cada vez mais aumenta as gravações dos falsos álbuns de Madonna, em CD e em fotodiscos. Eles vêem de países como México, China, Bulgária, Rússia e Ucrânia. Também são populares as gravações de "Grandes Sucessos" ilegais que saem cada vez que Madonna lança algo. Inclusive um disco da Ásia titulado "Madonna Best 98" que contem músicas de Bananarama. A maioria desses vendem graças aos colecionadores de fotos de encarte exclusivas. Estes exemplares ilegais provocam uma perda anual de milhões de dólares.
A última estratégia de um pirateio consiste em incluir um nome de algum famoso produtor em um disco de remixes piratas, nointuito de dar credibilidade a algo que são versões não autorizadas. Os rumores de um álbum somente de remixes de Madonna cancelado propiciou que muitos piratas coloquem remixes não autorizados como: "oficiais mas não foram lançados"
Atualmente circulam pelo mercado de colecionadores remixes dance de "Crazy For You", "Candy Perfume Girl" e "Ray Of Light". Muitos fans acretitam que eles foram remixados por Tony Moran (em vinil branco), Todd Terry (em CD) e Hari (em "Veronica Eletrônica") respectivamente. São nomes populares para os que freqüentam o ambiente "discoteiro" e dão uma imagem de qualidade para o comprador. Recentemente falei com uma pessoa que conhece muito bem esses produtores, me deixou bem claro "eles não tem nada haver com nosso trabalho, e nenhuma relação com Madonna". Nesse momento me recordo que Tony Moran cita em sua remixografia o single de Gary Barlow "Love Won't Wait" (escrito por Madonna e Shep Pettibone). O problema é que Madonna só trabalha com um grupo muito reduzido de pessoas, e eles não formam parte do nosso trabalho. Todd, Hani e Tony nunca fizeram nada pra Madona.
Se um disco pirata contém músicas remescladas por um peso pesado da indústria como Júnior Vasquez, o autor deste artigo os aconselha muita cautela, porém não significa que não são autênticas. A tecnologia dá possibilidades de se fazer remesclagem muito convincentes. Algumas versões podem podem ter sido feitas por alguém importante, mas somente para seu próprio club, o que não significa que são oficiais. A qualidade de algumas produções podem ser de alta qualidade, enquanto outras são simplesmente a música original com um ritmo diferente mesclado em cima. Nos os de deixe enganar, antes informe-se primeiro.
A confusão entorno de alguns projetos inspirados em Madonna também servem para vender esses discos. Quando se informou que a colaboração de Madonna com Michael Jackson para seu álbum "Dangerous" não havia sido levado a sério, muitos se surpreenderam ao encontrar uma "mystery girl" acreditava na música "In The Closet". A verdade veio muito tempo depois que a verdadeira garota que participava do álbum de Jackson era a princesa Stéfanie de Mônaco. Muito tarde para os fans que haviam comprado o disco pensando que Madonna que tinha haver com a música. Anos depois, fala-se que "If Madonna Calls" de Junior Vasquez tinha a voz de Madonna gravada de uma secretária eletrônica. Depois que muitos colecionadores de Madonna correram e compraram esses discos, disseram que a voz era de Kelly Bienvenue. De todas as formas, tanto "In The Closet" como "If Madonna Calls" seguem sendo duas músicas inspiradas em Madonna.
Madonna 2000
Madonna tem sido presença constante na cultura Pop destas duas últimas décadas de século XX. Temos visto sua garganta em "Truth Or Dare" e debaixo de suas roupas em "Sex", mas no passado ou no presente, tudo nos leva a ela em um propósito: a música. Finalmente, Madonna respeitada pelo seu crescimento musical diante dos olhos do público graças a sua maturidade e a maternidade. Em 1999 temos visto a publicação de "Beautiful Stranger", tema do filme de Austin Powers "The Spy Who Shagged Me", e de um dueto espano-english com o cantor latino Rick Martin titulado "Be Careful With My Heart". Madonna acabará o milênio por cima.
Os detalhes do processo criativo de Madonna, e seu desenrolar desde os primeiros anos, ocultando essas gravações nunca publicadas. Cada vez se acumula mas pressão por parte dos fans para que edite algumas dessas canções antigas de Madonna. Inclusive há uma preocupação real que muito desse material não esteja em bom estado. Bray nos revela que seu trabalho de estúdio de "Ain't No Big Deal" está perdido, e não se sabe onde fora parar. Se alguém não recopilar essas gravações, elas se perderam para sempre. Bray disse que não pode publicar "Desperately Seeking Susan" e nenhuma outra música da época Warner sem a colaboração expressa de Madonna, devido a uma cláusula em seu contrato com a Warner. As músicas que publicou em "Pre-Madonna" são antes desse contrato. Disse: "Algum dia quem sabe ela não mude de opinião"
Escrito por Bruce Baron
Publicado na revista Goldmine (2 de Junho 1999).
Cortesia de: Ciudaded Madonna
Publicado na revista Goldmine (2 de Junho 1999).
Cortesia de: Ciudaded Madonna
Nenhum comentário:
Postar um comentário